Feeds:
Posts
Comentários

Pausa Natalícia

Numa nota curiosa, temos que no início da guerra, chegado a primeira época natalícia, se encontram relatos de os soldados de ambos os lados cessarem as hostilidades e mesmo saírem das trincheiras e cumprimentarem-se. Isto ocorreu sem o consentimento do comando, no entanto, foi um evento único. Não se repetiu posteriormente por diversas razões: o número demasiado elevado de baixas aumentou os sentimentos de ódio dos soldados e o comando, dados os acontecimentos do primeiro ano, tentou usar esta altura para fazer propaganda, o que levou os soldados a desconfiar ainda mais uns dos outros.

Desenvolvimento do Brasil Pt. II

Os períodos de crise também foram favoráveis ao nosso crescimento industrial. Isso ocorreu também em 1929 com a Crise Econômica Mundial / Quebra da Bolsa de Nova Iorque e, mais tarde, em 1939 com a 2ª Guerra Mundial, até 1945.

Nesses períodos a exportação do café era prejudicada e havia dificuldade em se importar os bens industrializados, estimulando dessa forma os investimentos e a produção interna, basicamente indústria de bens de consumo.

Em 1907 foi realizado o 1° censo industrial do Brasil, indicando a existência de pouco mais de 3.000 empresas. O 2° censo, em 1920, mostrava a existência de mais de 13.000 empresas, caracterizando um novo grande crescimento industrial nesse período, principalmente durante a 1ª Guerra Mundial quando surgiram quase 6.000 empresas.

Predominava a indústria de bens de consumo que já abastecia boa parte do mercado interno. O setor alimentício cresceu bastante, principalmente exportação de carne, ultrapassando o setor têxtil. A economia do país continuava, no entanto, dependente do setor agroexportador, especialmente o café, que respondia por aproximadamente 70% das exportações brasileiras.

Desenvolvimento do Brasil Pt. I

No início da guerra  o Brasil passava por mals momentos sociais e econômicos. A econômia brasileira na época se fechava básicamente a exportação de café e como ele não era muito essencial suas exportações e rendas adquiradas com ele diminuíram. E piorou mais ainda com o bloqueio alemão depois com o a proibição de importação do café pela Inglaterra, que passou a dar preferência a produtos vitais nos seus navios mercantes, mas que acabaram sendo afundados pelos alemães.

Do ponto de vista econômico, se num primeiro momento as exportações caíram bruscamente, gerando crise numa economia dependente do café, com o prolongamento do conflito o Brasil passou a ter boas oportunidades comerciais. O aumento da demanda internacional por gêneros alimentícios e matérias-primas forçou o país a mudar sua estrutura econômica basicamente agrícola. É nessa época que o Brasil conhece um surto industrial inédito em sua história, valendo-se também da mão-de-obra imigrante, composta sobretudo por europeus que fugiam da fome e, depois, da guerra. O número de fábricas quadruplicou nos anos da guerra, dobrando o número de operários. A indústria brasileira conquistou o mercado interno e fez diminuir o número de itens importados, modificando parcialmente a face socioeconômica do país.

Fotos da 1ª Guerra

A aluna do grupo de trabalho, Lydia, disponibilizou fotos da 1º Guerra Mundial na qual seu tataravô lutou defendendo seu país de origem, Itália (Triplíce Aliança)
Clique nas fotos para ampliar-las

O Brasil e a participação na guerra

Escudo

Símbolo das armas brasileiro. (clique p/ ampliar)

A participação do Brasil na Primeira Guerra só aconteceu três anos depois de seu início, mais precisamente em outubro de 1917 quando declarou guerra à Alemanha por ter bombardeado navios brasileiros. Sua participação foi somente fornecer médicos, aviadores para a Europa, alimentos e matérias-primas para a Tríplice Entente (Inglaterra, França e Rússia).

A marinha brasileira também foi participante da guerra, policiavam o oceano Atlântico e neste policiamento foram contagiados pela gripe espanhola fazendo com que 176 marinheiros viessem a falecer. As mortes brasileiras durante a Primeira Guerra mundial se resumem a estes tripulantes que foram vítimas desse vírus.

Terminada a guerra o Brasil participou da Conferência de Versalhes, com uma comitiva chefiada pelo futuro presidente Epitácio Pessoa. Esta comitiva conseguiu incluir no acordo de paz a indenização de sacas de café apreendidas em portos alemães quando da declaração da Guerra e a venda dos navios alemães apresados. O Brasil também foi um dos fundadores da Liga das Nações.

O fim da Guerra

Aah… a parte que eu mais gosto acabou. Irei comentar o fim da guerra em tom de final de festa =’/

A partir de 1917, o cenario da guerra começou a se transformar: carros de combate, aviação militar, chegada das forças norte-americanas, apoiando a Tríplice Entente, junto a troca de comandantes que tinham estratégias e uma visão de guerra mais precisas, com a grande ofensiva das tropas norte-americanas os alemães tiveram que refazer sua front entrando em defensiva e rapidamente derrotado.

The End  ='(

A Guerra das Trincheiras

Soldados na trincheira usando a mascára de gás (clique p/ ampliar)

Com o avanço da tecnologia militar durante a guerra, o poder de fogo intenso e cada vez mais forte, tornava a guerra extremamente mortífera. Arame farpado que atrapalhava todo o avanço das infatarias; a artilharia que que com o tempo ficava mais letal junto as poderosíssimas metralhadoras; em 1915 os alemães passaram a usar o gás tóxico, tempo depois ambos os lados passaram a usar do mesmo artíficio, o que tornou a situação de sobrevivencia cada vez mais miserável e ficando conhecido até hoje como um dos fatos mais temidos e horrorizados da guerra.

Marne

Rota de invasão e de fuga dos alemães e de onde foram pressionados (clique p/ ampliar)

Durante a invasão do território belga, o forte exército alemão encontrou uma resistência muito bem fortificada na cidade de Liège, mas seguiram rapidamente rumo a França. Com essa invasão germânica o império britânico decidiu decidiu intervir na mesma afim de ajudar a Tríplice Entente, pois era o signatário do Tratado de Londres e estavam comprometidos a protege-los contra uma nova dominação e manter toda soberania belga. Para Grã-Bretanha portos de Antwerp e Oostend, localizados na Bélgica, eram de muita importância para serem dominados por um império hostil ao país… talvez até ao continente! Por isso a Grã-Bretanha enviou seu exército para a Bélgica afim de atrasar o avanço alemão.

De começo os alemães obteram a vitória na qual é conhecida como Batalha das Fronteiras. Mas com os ataques da Rússia à Prussia Oriental o exército alemão se viu obrigado a deslocar-se, que já estava planejando o avanço na Frente Ocidental. Após a derrota da Rússia em uma série de confrontos conhecidos como Segunda Batalha de Tannenberg e o deslocamento imprevisto dos alemães para combater a Rússia, as forças francesas conseguiram montar uma contra-ofensiva junto as forças inglesas que conseguiram parar os alemães a caminho de Paris, onde na Primeira Batalha do Marne forçaram os alemães tomarem uma postura defensiva e serem incapacitados, sendo uma vitória Franco-Britânica

Durante o recuo dos alemães para o lado oeste em direção ao mar e cada vez sendo mais neutralizados e sem conseguirem se impor, foram sendo cavadas trincheiras que se revelariam muito importantes.

A batalha Sérvia

Execução de prisioneiros sérvios pela tropa austríaca (clique p/ ampliar)

Agora já no fogo cruzado da guerra vamos comentar sobre A batalha Sérvia:

O exército sérvio fez uma batalha defensiva afim de conter os invasores austro-húngaros e evitar o dominio de suas terras. A primeira campanha defensiva aconteceu no sul do rio Drina, que fica na fronteira entre a Bósnia e Herzegovina e a Sérvia, e durante as primeiras semanas os ataques austro-húngaro foram derrotados que ocasionaram grandes perdas ao exército da Tríplice Aliança. Com esse fato a Tríplice Entente obteve sua primeira grande vitória na guerra. Visto que uma vitória rapida e fácil contra o exército sérvio não seria nada fácil, o império austro-húngaro viu-se obrigado a concentrar suas tropas na fronteira sérvia afim de enfraquecer as tropas que batalhavam contra a Rússia.

O acordo militar criado, em 20 de Maio 1882, entre a Alemanha, Áustria-Hungria e a Itália, que posteriormente aliou-se a Tríplice Entente. O acordo dizia que cada um deveria garantir o apoio militar caso houvesse o ataque de duas ou mais potencias sobre uma das mesmas.

Mas é ai que começa a “confusão”:

A Alemanha e a Itália garantiram o apoio entre si caso o ataque viesse a acontecer contra a França, no entanto, esse apoio não seria feito caso o ataque viesse do Reino Unido.

Podemos dizer então que a Itália estava “em cima do muro” nesta aliança feita, visto tambem que a população italiana era totalmente contra acordos feitos com o império Austro-Húngaro, um antigo inimigo de sua unificação.

Países, em destaque, da Tríplice Aliança (clique p/ ampliar)

Quando deu-se oficialmente a Primeira Guerra Mundial, a Alemanha e a Áustria Hungria entraram em conflito com a Tríplice Entente. Mas porque só a Alemanha e a Áustria Hungria? A Itália que tinha prometido apoio a essas duas aliou-se a Tríplice Entente no combate elas. A justificativa da Itália para tal fato foi que a Tríplice Aliança era um acordo defensivo, o que não foi ao caso já que o império germânico foi o ofensor.